domingo, 31 de julho de 2011

Resultado da Enquete

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Qual área da Biologia você gostaria de a UnP oferecesse a Pós-Graduação?
Anatomia
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3 (4%)
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2 (2%)
Fisiologia
3 (4%)
Genética
5 (7%)
Histologia
0 (0%)
Microbiologia e Imunologia
26 (38%)
Parasitologia
0 (0%)
Zoologia
17 (25%)
Outros
3 (4%)

                                                                  Total de Votos: 68

segunda-feira, 25 de julho de 2011

MMA

Projeto Roça sem Queimar busca a preservação ambiental com a produção de alimentos e geração de renda nos municípios paraenses de Medicilândia e Brasil Novo

Carlos Américo

O projeto Roça sem Queimar completa 11 anos levando alternativas sustentáveis ao uso do fogo nas propriedades dos municípios paraenses da região da BR Transamazônica. Com apoio do Ministério do Meio Ambiente, o projeto agora entra em uma nova fase: criar alternativa para a recomposição florestal, aliando preservação ambiental com a produção de alimentos e geração de renda.


O Subprograma Projetos Demonstrativos (PDA/MMA) investe R$ 427 mil no chamado Roça  III nos municípios de Medicilândia e Brasil Novo, maiores produtores de cacau do Pará. O Roça será desenvolvido pelos sindicatos de trabalhadores rurais dos dois municípios, em parceria com a Embrapa, Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), Universidade Federal do Estado do Pará e Emater.
Com base na dinâmica da floresta, o objetivo do Roça III é plantar na mesma área espécies agrícolas junto com castanheira, seringueira, açaizeiro, cacaueiro e laranjeira, aproveitando o potencial extrativista dessas espécies. "Dessa forma, a gente cria o ambiente propício para essas espécies, onde cada árvore tem seu papel, assim como na floresta", explica um dos idealizadores do projeto Roça sem Queimar, o técnico agrícola Francisco Monteiro.
"Sem o uso do fogo a gente protege o solo, e a vegetação da área do roçado vira adubo, o que serve como controle biológico, evitando pragas", completa Monteiro. Ele sempre testa na própria fazenda antes de divulgar suas novas tecnologias de produção sustentável.
O Roça III começou a ser colocado em prática no final de 2010, quando foram plantadas mais de 100 mil mudas de espécies florestais e agrícolas. Elas foram plantadas em um hectare de 60 fazendas selecionadas em Medicilândia e Brasil Novo. Com base em princípios agroecológicos, o Roça sem Queimar substituiu os usos de insumos químicos e do fogo na propriedade.
"Nós pudemos observar nas experiências anteriores que a amêndoa do cacau, por exemplo, tinha uma melhor qualidade e algumas pragas como monalônio não atacavam as árvores em que executamos das áreas onde não foi usado o fogo", conta o técnico agrícola.
Além da redução do desmatamento, o projeto incentiva a recomposição do passivo ambiental e promove a regularização ambiental das propriedades da agricultura familiar. Além das mudas, as famílias participantes do projeto recebem visita de técnicos, uma vez por mês, para acompanhar o resultado do projeto.
O PDA financia iniciativas inovadoras que podem ser replicadas em outros lugares. No caso do Roça III, a ideia é disseminar a experiência nos municípios alvo da Operação Arco Verde, que busca alternativas sustentáveis para os 43 municípios onde foram registrados os maiores índices de desmatamento em 2008.
O resultado do projeto também será colocado em um manual de boas práticas. Serão duas mil cartilhas, que serão distribuídas para agricultores, entidades de ensino, pesquisa, extensão rural e de crédito. O projeto encerra no primeiro semestre de 2012.


 Fonte:MMA

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quarta-feira, 20 de julho de 2011

Substância produzida por abelhas eficaz contra cáries

Investigadores mexicanos estudampropriedades do propólis Uma equipe de cientistas mexicanos, Universidade Nacional Autónoma do México, descobriu que o própolis, uma substância produzida pelas abelhas, é eficaz no combate à cárie dentária. Os investigadores tentam agora perceber se tem propriedades que auxiliam no combate à hipertensão.
Fonte: google
O própolis é um composto de cera criado e usado pelas abelhas para tapar fissuras nas colmeias à base de compostos aromáticos, ceras, flavonóides, terpenóides, álcoois e pólen. A estrutura química dessa substância varia segundo a estação do ano, a floração e a região onde os insetos fazem suas coletas. Um dos grandes objetivos deste trabalho é fomentar o uso e o aproveitamento de um "recurso desperdiçado" no México. Os investigadores estimam que, atualmente, sejam aproveitadas apenas seis toneladas anuais de própolis no país, apesar de este ser considerado o sexto produtor de mel no mundo. A substância é usada com mais frequência na prevenção e no tratamento da tosse, embora sua ação terapêutica seja variada e sirva também para tratar cicatrizes, inflamações, alergias, viroses e dores. Efeitos eficazes Os cientistas comprovaram os efeitos dessa substância sobre os microorganismos que causam cáries – Porphyromonas gingivalis e Streptococcus mutans – e já conseguiram isolar alguns compostos que servem para combatê-las. Estes atuam sobre as enzimas glicosiltransferasas do Streptococcus mutans, responsáveis pelo aumento na produção da placa bacteriana. A equipe desenvolveu, então, um projeto para determinar o efeito cardiovascular dos compostos de própolis. Para isso, os especialistas vão ter que separar os compostos com procedimentos químicos e avaliar a reação biológica. Depois, em colaboração com a Universidade Autónoma de Querétaro, farão testes com a aorta isolada de ratos. Posteriormente, algumas cobaias vão tomar a substância por via oral. Os dois projetos serão realizados com 15 tipos de própolis, concedidos por diferentes produtores.
Origem: Biologias
Fonte(Referências): http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=49989&op=all
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sábado, 9 de julho de 2011

A POLÊMICA DO ACQUÁRIO CEARÁ

A falta de informações sobre o impacto ambiental e o alto investimento de poder público levantam questionamentos sobre viabilidade do projeto

            O acquário Ceará é um empreendimento do Governo Estadual do Ceará que pretende criar um oceanário de classe mundial integrado a um museu oceanográfico de última geração no município de Fortaleza. Ele tem modelo, grandes acquários internacionais como o Georgia Aquarium (EUA), o Osaka Aquarium (Japão), o Vancouver Aquarium (Canadá), o Oceanário de Lisboa (Portugal), o L’Oceanografic (Espanha) e o Dubai Aquarium (Emirados Árabes).
FONTE: Google
            Apesar de pouquíssimas pessoas conhecerem o projeto, as obras do maior aquário da América Latina (segundo a propaganda oficial) tiveram início ainda em 2010 e têm causado grande polêmica na sociedade. Trata-se de um investimento da ordem de R$ 250 milhões que visa promover o crescimento turístico no Ceará por meio de um roteiro renovável e permanente para as áreas de educação e entretenimento.
            Com o empreendimento espera-se atrair 1,2 milhões de turistas por ano, gerar 18 mil empregos na cadeia produtiva associada ao aquário, gerar uma renda anual de U$$ 21,5 milhões na região metropolitana de Fortaleza, além de revitalizar a Praia de Iracema e o centro de Fortaleza – áreas com elevados índices de violência uso de drogas e pobreza elevada, segundo dados do governo estadual.
            O projeto, muito ousado, tem causado questionamentos, especialmente dentre os profissionais da área de meio ambiente como os biólogos. Não houve divulgação de qualquer detalhe técnico ou biológico sobre o projeto, o que impossibilita uma discussão profunda sobre o tema. As poucas informações fornecidas pelos órgãos oficiais dão apenas uma noção superficial do empreendimento. Além de sua localização exata, na área de um antigo prédio do DNOCS (Departamento Nacional de Obras Contra Seca) localizado na Praia de Iracema, sabe-se que o projeto conta com uma área edificada com quatro pavimentos, totalizando cerca de 21.500 m2.
            Nessa área pretende-se instalar, além dos aquários, submarinos-simuladores, áreas de convivência, cinemas 3D, restaurante, área de eventos, tanques de toque, uma estação submarina, uma escola de mergulho, mostras interativas e um túnel de acrílico submerso. Dentre as estações animais, tudo que se sabe é que já estão cotados tubarão-baleia e pinguins.
            Tais informações, informalmente obtidas, geram questionamentos como: que outros animais serão mantidos no Acquário Ceará? De onde eles virão? Vão desequilibrar populações naturais ou serão oriundos de criação em cativeiro? Já existe autorização legal para aquisição e transporte desses animais? Qual a área disponível para cada espécie? Quais são os impactos ambientais? A população de baixa renda que paga os impostos e terá estes usados na construção do aquário, terá acesso livre?
             É importante ressaltar que se desconhece completamente a política de acesso do público bem como o regime de arrecadação do aquário. A depender do projeto, o aquário pode ferir alguns princípios estabelecidos na declaração dos direitos animais, feita pela ONU e da qual o Brasil é signatário. Em outras palavras, esses animais serão utilizados em pesquisas científicas fundamentais ou serão mantidos em cativeiro apenas para recreação e divertimento humano?
            Tendo em vista o uso de dinheiro público para construção do aquário, muitos discutem sua real necessidade diante das péssimas condições sociais e ambientais observadas no Ceará. Inclusive, em entrevista exclusiva para a revista Fale! (edição nº 68), Cid Gomes revelou que a administração do aquário será feita por empresas particulares escolhidas por meio de licitação, e o lucro, dividido com o Governo do Estado o que torna ainda o projeto mais polêmico em um Estado que ainda possui sérias deficiências nos setores públicos de educação, saúde, moradia e gestão ambiental.
EMABARCO – Iniciada ano passado, a obra foi embargada pelo Ministério Público devido a inexistência de estudo sobre os impactos do projeto, à não realização de audiência pública e à falta de licença ambiental, procedimentos obrigatórios para esse tipo de empreendimento segundo o Conselho Nacional de Meio Ambiente – Conama.
            O desenvolvimento sustentável busca simultaneamente a viabilidade econômica, a justiça social e o equilíbrio ecológico. Acredita-se que esse projeto pode ser um triunfo do ponto de vista econômico ou financeiro, mas do ponto de vista da sustentabilidade ambiental e social é seriamente questionável. Atualmente, o Acquário Ceará é na melhor das hipóteses, um projeto que fere a ética animal e a legislação ambiental. A não ser que haja uma radical mudança em sua concepção e implementação, o projeto não trará qualquer contribuição para a equidade social nem para o equilíbrio ambiental do Ceará, e portanto, para o desenvolvimento sustentável.

Por
Marcelo de Oliveira Soares, Doutor em Ciências e professor do Instituto de Ciências do Mar da Universidade Federal do Ceará (LABOMAR-UFC). CRBIO 59.108/05-D. & Marcelo Oliveira Teles de Menezes, Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente, professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, Campus Sobral. CRBIO 46.961/05-D.

Fonte: Impresso CRBio-05 (Ano XXIX – Nº 49)


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