As concluintes do Curso Ciências
Biológicas da UnP, Roberta Kalliany Galvão da Silva e Thatianna Andrea
Wittwer Alves, apresentaram, no dia 04 deste mês, um trabalho de
conclusão de curso abordando uma metodologia inédita no RN sobre a
inclusão de deficientes visuais em sala de aula. Intitulado “Uso de
Metodologias Ativas em Sala de Aula que Auxiliam no Ensino de Citologia
para Alunos com Necessidades Visuais”, o trabalho teve a orientação do
professor Jorge Ubiracy e co-orientação do Coordenador do Curso,
Francisco Carlos de Moura.
A metodologia, aplicada na Escola
Estadual Almirante Newton Braga de Faria e no Instituto de Educação e
Reabilitação de Cegos do RN - IERC-RN, consistiu de aulas teóricas e
expositivas, incluindo a confecção de apostilas em Braille e maquetes de
células animal e vegetal feito de biscuit com legendas em Braille e em
letra aumentada.
Segundo o professor Carlos Moura, a proposta de aliar a apostila em Braille com a célula legendada também em Braille é inédita no RN. “Existem trabalhos parecidos no Brasil, mas trabalhando somente com estruturas em grandes aumentos, sem as legendas em Braille e sem o material didático escrito em Braille, como fizemos”, explicou.
Segundo o professor Carlos Moura, a proposta de aliar a apostila em Braille com a célula legendada também em Braille é inédita no RN. “Existem trabalhos parecidos no Brasil, mas trabalhando somente com estruturas em grandes aumentos, sem as legendas em Braille e sem o material didático escrito em Braille, como fizemos”, explicou.
Para ele, o mais importante desse
trabalho foi o fato do material permitir o uso por alunos videntes e não
videntes. “Permitimos uma real inclusão em sala de aula, além da
autonomia necessária para que os alunos possam estudar temas complexos
como a citologia sem precisar de auxilio de uma pessoa para ler os
livros para eles”, destacou Moura.
Para o Examinador Externo Lenilson Gomes Xavier, Coordenador Pedagógico da Escola onde a metodologia foi aplicada e ele próprio um deficiente visual, o trabalho apresentado foi significativo para a educação inclusiva. “Foi significativo. Principalmente pela interação e a inclusão de forma vivida e não só contada. É um trabalho rico para o professor e alunos cegos ou videntes. É um trabalho abrangente”, elogiou.
Para o Examinador Externo Lenilson Gomes Xavier, Coordenador Pedagógico da Escola onde a metodologia foi aplicada e ele próprio um deficiente visual, o trabalho apresentado foi significativo para a educação inclusiva. “Foi significativo. Principalmente pela interação e a inclusão de forma vivida e não só contada. É um trabalho rico para o professor e alunos cegos ou videntes. É um trabalho abrangente”, elogiou.
A próxima etapa do projeto será a
montagem de kits que permitam aos alunos trabalharem de forma ainda mais
autônoma, incluindo toda a citologia e também a parte mais molecular da
célula, como DNA e proteínas. A expectativa é de que o projeto desperte
o interesse e possa ser expandido. “Estamos abertos para dialogar com
setores interessados, público ou privado, para produzirmos os Kits para
escolas e também capacitar os professores para utilização dessa
metodologia, que destacamos, não é empregada apenas para portadores de
necessidades visuais”, finalizou o professor Carlos Moura.
Um outro trabalho de conclusão em
Ciências Biológicas apresentado no mesmo dia sobre educação inclusiva
foi “O uso de novas metodologias adaptadas para pessoas com necessidades
especiais visuais no ensino dos répteis de forma comparativa com outros
vertebrados”. O trabalho foi orientado pelo Professor Paulo Gerson de
Lima e apresentado pelas alunas Daphla Emanuella Baracha e Ecleidiane
Maria Alves.
fonte: http://portal.unp.br/