quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Alunas concluintes apresentam metodologia inédita para a inclusão de deficientes visuais

As concluintes do Curso Ciências Biológicas da UnP, Roberta Kalliany Galvão da Silva e Thatianna Andrea Wittwer Alves, apresentaram, no dia 04 deste mês, um trabalho de conclusão de curso abordando uma metodologia inédita no RN sobre a inclusão de deficientes visuais em sala de aula. Intitulado “Uso de Metodologias Ativas em Sala de Aula que Auxiliam no Ensino de Citologia para Alunos com Necessidades Visuais”, o trabalho teve a orientação do professor Jorge Ubiracy e co-orientação do Coordenador do Curso, Francisco Carlos de Moura.    
A metodologia, aplicada na Escola Estadual Almirante Newton Braga de Faria e no Instituto de Educação e Reabilitação de Cegos do RN - IERC-RN, consistiu de aulas teóricas e expositivas, incluindo a confecção de apostilas em Braille e maquetes de células animal e vegetal feito de biscuit com legendas em Braille e em letra aumentada.

Segundo o professor Carlos Moura, a proposta de aliar a apostila em Braille com a célula legendada também em Braille é inédita no RN.  “Existem trabalhos parecidos no Brasil, mas trabalhando somente com estruturas em grandes aumentos, sem as legendas em Braille e sem  o material didático escrito em Braille, como fizemos”, explicou.
Para ele, o mais importante desse trabalho foi o fato do material permitir o uso por alunos videntes e não videntes. “Permitimos uma real inclusão em sala de aula, além da autonomia necessária para que os alunos possam estudar temas complexos como a citologia sem precisar de auxilio de uma pessoa para ler os livros para eles”, destacou Moura.

Para o Examinador Externo Lenilson Gomes Xavier, Coordenador Pedagógico da Escola onde a metodologia foi aplicada e ele próprio um deficiente visual, o trabalho apresentado foi significativo para a educação inclusiva. “Foi significativo. Principalmente pela interação e a inclusão de forma vivida e não só contada. É um trabalho rico para o professor e alunos cegos ou videntes. É um trabalho abrangente”, elogiou.
A próxima etapa do projeto será a montagem de kits que permitam aos alunos trabalharem de forma ainda mais autônoma, incluindo toda a citologia e também a parte mais molecular da célula, como DNA e proteínas. A expectativa é de que o projeto desperte o interesse e possa ser expandido. “Estamos abertos para dialogar com setores interessados, público ou privado, para produzirmos os Kits para escolas e também capacitar os professores para utilização dessa metodologia, que destacamos, não é empregada apenas para portadores de necessidades visuais”, finalizou o professor Carlos Moura.
Um outro trabalho de conclusão em Ciências Biológicas apresentado no mesmo dia sobre educação inclusiva foi “O uso de novas metodologias adaptadas para pessoas com necessidades especiais visuais no ensino dos répteis de forma comparativa com outros vertebrados”.  O trabalho foi orientado pelo Professor Paulo Gerson de Lima e apresentado pelas alunas Daphla Emanuella Baracha e Ecleidiane Maria Alves.




fonte: http://portal.unp.br/

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Baleia branca é capaz de imitar a voz do homem


Uma equipe de investigadores norte-americana, liderada por Sam Ridgway, presidente da Fundação Nacional para Mamíferos Marinhos, na Califórnia, refere que a baleia beluga, também conhecida como baleia branca (Delphinapterus leucas), é capaz de imitar a voz humana, tal como os papagaios. O estudo foi publicado ontem na Current Biology, onde os autores apresentam registos de análise espectral de gravações.

Já, em 1984, um mergulhador apercebeu sonoridades semelhantes a vozes humanas vindas de uma beluga, baptizada de Noc e guardada durante 30 anos em cativeiro num dos aquários de San Diego. Os sons do cetáceo eram tão convincentes que por momentos pensou que eram pessoas a dizer-lhe para sair da água. A Noc morreu há cinco, mas a sua voz ficou gravada.

Os sons emitidos pela beluga são várias oitavas abaixo dos chamamentos normais das baleias. Portanto, para a Noc conseguir reproduzir a sonoridade semelhante à do ser humano teve de treinar-se a moldar a pressão do ar nas narinas, já que não utilizam a laringe para produzir sons, tal como o homem.

Para o estudo, os cientistas conseguiram gravar os sons emitidos. As análises técnicas revelaram semelhanças com alguns padrões da fala humana, como amplitude e ritmo. Ao gravar os sons de Noc, descobriram um ritmo similar ao da fala humana e frequências mais baixas que os sons típicos das baleias, muito mais próximos das vozes humanas. "Os sons que escutamos eram um claro exemplo de aprendizagem vocal por parte da baleia branca", afirmou Ridgway.

Os sons emitidos pela beluga são várias oitavas abaixo dos chamamentos normais das baleias. Portanto, para a Noc conseguir reproduzir a sonoridade semelhante à do ser humano teve de treinar-se a moldar a pressão do ar nas narinas, já que não utilizam a laringe para produzir sons, tal como o homem.

Não é a primeira vez que investigadores revelam este tipo de comportamento em belugas. Já nos anos 70, outro célebre mamífero do aquário de Vancouver, no Canadá, chamado de Lagosi, tentava pronunciar o seu nome.
 
fonte: http://biologias.com/noticias/1304/baleia-branca-e-capaz-de-imitar-a-voz-do-homem

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