quarta-feira, 23 de outubro de 2013

terça-feira, 21 de maio de 2013

terça-feira, 14 de maio de 2013

ASSINEM!!!

CRIAÇÃO JÁ DO PARQUE NACIONAL SERRA DO TEIXEIRA/PICO DO JABRE-PB



POR FAVOR EM NOME DA VIDA ASSINEM ESSA PETIÇÃO.

É MUITO SIMPLES E RRÁPIDO, BASTA ACESSE O PORTAL DA AVAAZ AQUI E ASSINAR.

ALÉM DE CONTRIBUIR PARA UM MUNDO MELHOR, CONTRIBUIRÁ PRA A MANUTENÇÃO DA VIDA NO PLANETA.

domingo, 12 de maio de 2013

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Nova espécie de lagarto é descoberta em Porto Velho (RO)

Representante do gênero Bachia, espécie Bachia bicolor (Wikipedia)

Uma nova espécie de lagarto do gênero Bachia foi descoberta no estado de Rondônia no Rio Madeira. O lagarto recebeu o nome científico de Bachia sacaea, devido ao local em que foi encontrado (lado esquerdo do rio). 
O animal não apresenta patas, mas membros anteriores vestigiais, por isso é considerado como lagarto. 

Inicialmente, os pesquisadores classificaram o lagarto como sendo da espécie Bachia dorbignyi, mas com as análises moleculares, conseguiram verificar que trata-se de uma nova espécie. As análises das sequências de DNA mitocontrdial mostraram que a a nova espécie está próxima de outro lagarto do mesmo gênero de nome científico 
Bachia peruana.

O artigo foi publicado na revista Zootaxia e mencionou o provável processo de formação da nova espécie através da separação territorial formado pelo rio Madeira, além do processo de transformações que a região tem ocorrido com a presença humana e os impactos da construção de uma hidrelétrica no local.

sábado, 27 de abril de 2013

Caatinga




A caatinga ocupa uma área de cerca de 844.453 quilômetros quadrados, o equivalente a 11% do território nacional. Engloba os estados Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Sergipe e o norte de Minas Gerais. Rico em biodiversidade, o bioma abriga 178 espécies de mamíferos, 591 de aves, 177 de répteis, 79 espécies de anfíbios, 241 de peixes e 221 abelhas. Cerca de 27 milhões de pessoas vivem na região, a maioria carente e dependente dos recursos do bioma para sobreviver. A caatinga tem um imenso potencial para a conservação de serviços ambientais, uso sustentável e bioprospecção que, se bem explorado, será decisivo para o desenvolvimento da região e do país. A biodiversidade da caatinga ampara diversas atividades econômicas voltadas para fins agrosilvopastoris e industriais, especialmente nos ramos farmacêutico, de cosméticos, químico e de alimentos. 

Apesar da sua importância, o bioma tem sido desmatado de forma acelerada, principalmente nos últimos anos, devido principalmente ao consumo de lenha nativa, explorada de forma ilegal e insustentável, para fins domésticos e indústrias, ao sobrepastoreio e a conversão para pastagens e agricultura. Frente ao avançado desmatamento que chega a 46% da área do bioma, segundo dados do Ministério do Meio Ambiente (MMA), o governo busca concretizar uma agenda de criação de mais unidades de conservação federais e estaduais no bioma, além de promover alternativas para o uso sustentável da sua biodiversidade. 

Em relação às Unidades de Conservação (UC´s) federais, em 2009 foi criado o Monumento Natural do Rio São Francisco, com 27 mil hectares, que engloba os estados de Alagoas, Bahia e Sergipe e, em 2010, o Parque Nacional das Confusões, no Piauí foi ampliado em 300 mil hectares, passando a ter 823.435,7 hectares. Em 2011 foi criado o Parque Nacional da Furna Feia, nos Municípios de Baraúna e Mossoró, no estado do Rio Grande do Norte, com 8.494 ha. Com estas novas unidades, a área protegida por unidades de conservação no bioma aumentou para cerca de 7,5%. Ainda assim, o bioma continuará como um dos menos protegidos do país, já que pouco mais de 1% destas unidades são de Proteção Integral. Ademais, grande parte das unidades de conservação do bioma, especialmente as Áreas de Proteção Ambiental – APAs, têm baixo nível de implementação.

Paralelamente ao trabalho para a criação de UCs federais, algumas parcerias vêm sendo desenvolvidas entre o MMA e os estados, desde 2009, para a criação de unidades de conservação estaduais. Em decorrência dessa parceria e das iniciativas próprias dos estados da caatinga, os processos de seleção de áreas e de criação de UC´s foram agilizados. Os primeiros resultados concretos já aparecem, como a criação do Parque Estadual da Mata da Pimenteira, em Serra Talhada-PE, e da Estação Ecológica Serra da Canoa, criada por Pernambuco em Floresta-PE, com cerca de 8 mil hectares, no dia da caatinga de 2012 (28/04/12). Além disso, houve a destinação de recursos estaduais para criação de unidades no Ceará, na região de Santa Quitéria e Canindé. 

Merece destaque a destinação de recursos, para projetos que estão sendo executados, a partir de 2012, na ordem de 20 milhões de reais para a conservação e uso sustentável da caatinga por meio de projetos do Fundo Clima – MMA/BNDES, do Fundo de Conversão da Dívida Americana – MMA/FUNBIO e do Fundo Socioambiental - MMA/Caixa Econômica Federal, dentre outros (
documento com relação dos projetos). Os recursos disponíveis para a caatinga devem aumentar tendo em vista a previsão de mais recursos destes fundos e de novas fontes, como o Fundo Caatinga, do Banco do Nordeste - BNB, a ser lançado ainda este ano. Estes recursos estão apoiando iniciativas para criação e gestão de UC´s, inclusive em áreas prioritárias discutidas com estados, como o Rio Grande do Norte. 

Também estão custeando projetos voltados para o uso sustentável de espécies nativas, manejo florestal sustentável madeireiro e não madeireiro e para a eficiência energética nas indústrias gesseiras e cerâmicas. Pretende-se que estas indústrias utilizem lenha legalizada, advinda de planos de manejo sustentável, e que economizem este combustível nos seus processos produtivos. Além dos projetos citados acima, em 2012 foi lançado edital voltado para uso sustentável da caatinga (manejo florestal e eficiência energética), pelo Fundo Clima e Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal – Serviço Florestal Brasileiro, incluindo áreas do Rio Grande do Norte. 
Confira

Devemos ressaltar que o nível de conhecimento sobre o bioma, sua biodiversidade, espécies ameaçadas e sobreexplotadas, áreas prioritárias, unidades de conservação e alternativas de manejo sustentável aumentou nos últimos anos, fruto de uma série de diagnósticos produzidos pelo MMA e parceiros. Grande parte destes diagnósticos pode ser acessados no site do Ministério: 
Legislação e Publicações. Este ano estamos iniciando o processo de atualização das áreas prioritárias para a caatinga, medida fundamental para direcionar as políticas para o bioma.

Da mesma forma, aumentou a divulgação de informações para a sociedade regional e brasileira em relação à caatinga, assim como o apoio político para a sua conservação e uso sustentável.  Um exemplo disso é a I Conferência Regional de Desenvolvimento Sustentável do Bioma Caatinga - A Caatinga na Rio+20, realizada em maio deste ano, que formalizou os compromissos a serem assumidos pelos governos, parlamentos, setor privado, terceiro setor, movimentos sociais, comunidade acadêmica e entidades de pesquisa da região para a promoção do desenvolvimento sustentável do bioma. Estes compromissos foram apresentados na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável - Rio +20.

Por outro lado, devemos reconhecer que a Caatinga ainda carece de marcos regulatórios, ações e investimentos na sua conservação e uso sustentável. Para tanto, algumas medidas são fundamentais: a publicação da proposta de emenda constitucional que transforma caatinga e cerrado em patrimônios nacionais; a assinatura do decreto presidencial que cria a Comissão Nacional da Caatinga; a finalização do Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento da Caatinga; a criação das Unidades de Conservação prioritárias, como aquelas previstas para a região do Boqueirão da Onça, na Bahia, e Serra do Teixeira, na Paraíba, e finalmente a destinação de um volume maior de recursos para o bioma.
 

fonte:  
http://www.mma.gov.br/biomas/caatinga

domingo, 31 de março de 2013

Estudo refere que aves primitivas tinham quatro asas

Uma equipa de paleontólogos chineses encontrou fósseis bem conservados

O 'Sapeornis' é um dos fósseis descritos no estudo
O 'Sapeornis' é um dos fósseis descritos no estudo
 
Segundo um artigo publicado na revista «Science», as aves primitivas teriam quatro asas. Uma equipa de paleontólogos chineses encontrou fósseis bem conservados de diferentes espécies que apresentam longas penas nos membros traseiros. 

Xing Xu e os seus colegas apresentaram amostras de 11 espécimes de aves primitivas e defendem que o processo evolutivo deve ter feito com que os pares de asas traseiras dessem lugar a patas.
O estudo descreve 11 tipos de fósseis de pássaros primitivos, como o "Sapeornis". Já investigações anteriores indicavam que animais similares a dinossauros tinham penas nas extremidades traseiras, mas existiam poucos indícios de as asas traseiras fossem úteis para voo.

Os estudos sugerem que eram usadas para se deslocar no ar, para planar entre as árvores ou aterrar. As
"asas traseiras" foram descobertas em fósseis que datam de 100 a 150 milhões de anos, que estavam guardados no Museu de História Natural Shandong Tianyu, na China.

Os 11 animais fossilizados são de cinco espécies de aves primitivas relativamente robustas, maiores do que um corvo, segundo Xing Xu, professor da Academia Chinesa de Ciências e líder do estudo. O "Sapeornis" é um espécime-chave, que possuía um leque de penas em cada calcanhar e chegavam a atingir cinco centímetros de comprimento.


Segundo o líder do estudo, não restam muitos exemplares fósseis de pássaros primitivos, com esqueletos delicados, em condições de serem estudados. Segundo a investigação, as asas traseiras podem ter ajudado estas aves a movimentar-se mais agilmente no ar, enquanto batiam as asas dianteiras para voar ou as esticavam para planar.


A disposição das penas e as asas traseiras mais rígidas sugerem que eram aerodinâmicas, proporcionando elevação ou melhorando a capacidade de manobra – permitindo um bom desempenho no voo.


Os cientistas procuram agora mais detalhes sobre a possível cor das penas das asas traseiras, recriando modelos para mostrar exactamente como teriam sido. No entanto, outros investigadores consideram que a função das enas traseiras poderia ter outra função, como atrair parceiras.

fonte: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=57286&op=all
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